Feng Shui, ou Kan Yu, é uma técnica de harmonização energética que visa a organização espacial, mas também a elevação da Consciência do Ser, equilíbrio entre as forças da Natureza, do Cosmos, e do Homem.
Originária na China, significa literalmente Vento-Água; é comumente pronunciado Fong Suei, iniciou-se há mais de 4000 anos, com o estudo, por parte do reino vigente, das melhores posições para os túmulos sagrados dos imperadores mortos (acreditava-se que para haver uma boa continuidade da linhagem hereditária, seria necessário enterrar os ancestrais em determinadas disposições auspiciosas e locais benéficos).
Essa antiqüíssima técnica, denominada de Yin Zhai, desenvolveu-se paralelamente a chamada análise para os vivos, ou Yang Zhai – em outras palavras, um Feng Shui para os descendentes e outra para as residências.
Para se compreender o verdadeiro Universo do Kan Yu, é necessário conhecer alguns conceitos básicos de como flui a energia sutil (Qi), compreensão da essência do Yin e Yang, dos trigramas do Yi Jing, dos Animais Celestiais, do Wu Xing (5 Ciclos) e as suas manifestações na natureza, além dos diversos tipos de Astrologia Chinesa, e das tradições e ritos orientais.
Existe uma quantidade de linhas de atuação que compõem o Feng Shui. Palavras como Luo Pan, técnica do Chapéu Preto. O que se torna fundamental, portanto, é compreendermos que não existe somente um tipo de Sistema ou Escola de Feng Shui, mas sim inúmeras (além disso, as técnicas ancestrais não vieram somente de um local – na China, esse estudo perpetuou-se como uma tradição familiar ou discipular, sendo que cada uma possui um enfoque diferente).
Feng Shui é um termo cujo significado é “vento e água” e cuja origem se deu na China. No entanto, seus princípios são usufruídos em outros países do Oriente, como o Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte e Vietnã.
Vale destacar que o Feng Shui se relaciona com o ‘yin yang’, a imagem que simboliza o equilíbrio entre as forças positivas e negativas.
Cada avaliação de Feng Shui é única, relativa às influências magnéticas do local, da edificação e de seus habitantes.
O conhecimento destas “influências” pode explicar muitos fenômenos que percebemos, por exemplo: o que nos faz sentir confortáveis em determinado ambiente; porque certas áreas de uma edificação são pouco ou nunca ocupadas; porque alguns dos seus moradores sempre estão adoentados; porque certas edificações ou áreas em uma cidade são bem ocupadas enquanto outras são evitadas pelos habitantes.